No passado dia 2 de Junho o nosso grupo realizou uma palestra intitulada "Pedreiras: Sim ou não?" a qual contou com o engenheiro Manuel Duarte do ICNB e o Vice-Presidente da Assimagra Miguel Goulão, para tratarem dos temas: o lado negativo e o lado positivo da extracção de pedra, respectivamente.
Aqui ficam algumas fotografias:)
Depois da palestra demos a oportunidade de se saborearem os sabores do PNSAC através de uma mostra de produtos regionais.
A gralha-de-bico-vermelho no PNSAC - programa Biosfera, RTP2, com a participação dos VNs Francisco Barros e António Frazão.
Há morcegos que se alimentam de pequenos animais, incluindo roedores e gafanhotos, que causam tantos problemas para a agricultura.
A saliva do morcego vampiro comum tem forte acção anticoagulante. Poderá ter aplicações no tratamento de várias doenças vasculares.
Têm sido estudados para aperfeiçoamento de aparelhos de sonar e ultrassom.
Comem traças e com isso ajudam na conservação de livros em bibliotecas.
São responsáveis por dispersar sementes de árvores e outras plantas a grande distância. Um único morcego pode transportar mais de quinhentas pequenas sementes numa noite.
Os morcegos tem a dieta mais variada entre os mamíferos, pois podem comer:frutos, sementes, folhas, néctar, pólen, artrópodes, pequenos vertebrados, peixes e sangue.
Os resíduos depositados ilegalmente no Covão do Coelho, concelho de Alcanena, ainda não foram removidos, apesar de já ter passado o prazo dado, em Novembro passado, pela Inspecção-Geral do Ambiente e Ordenamento do Território, denunciou a Quercus.
A 15 de Outubro, a Quercus denunciou ao Ministério do Ambiente as descargas ilegais de resíduos naquele local, junto ao Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Trata-se de cinzas e escórias da queima de resíduos numa central térmica na Leirosa, Figueira da Foz.
A 4 de Novembro, a Inspecção-Geral do Ambiente e Ordenamento do Território (IGAOT) intimou os responsáveis para que, no prazo de 60 dias, repusessem a situação, removendo os resíduos e encaminhando-os para um destino autorizado.
Hoje, a Quercus vem lembrar que os resíduos não chegaram a ser removidos, “continuando actualmente enterrados no local, conferindo uma situação de crime de desobediência”, escreve em comunicado. A associação sublinha que “desde o dia 4 de Novembro já passaram 117 dias (80 dias úteis) sobre a notificação da IGAOT a dar um prazo de 60 dias para a remoção dos resíduos em questão”.
A Quercus teme que “a situação retratada seja um sintoma revelador de uma má gestão generalizada dos resíduos industriais em Portugal, onde a gestão ilegal pode ser realizada impunemente”.
A Quercus enviou um ofício à ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, a pedir informações sobre as questões que ficaram por responder num ofício enviado em Janeiro.
IGAOT justifica-se com providência cautelar
Contactada pela Agência Lusa, a IGAOT explicou que o mandado que emitiu foi objecto de uma providência cautelar junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, a qual requeria a suspensão das ordens relativas à cessação da recepção e deposição de quaisquer entulhos.
“Nos termos previstos no Código de Processo nos Tribunais Administrativos, a citação do requerimento de suspensão da eficácia de um acto administrativo impede a autoridade administrativa de iniciar ou prosseguir a sua execução”, explicou a IGAOT.
A mesma entidade acrescentou que será necessário aguardar pelo término do processo para que a IGAOT possa “equacionar as medidas mais adequadas” a aplicar, sendo que a oposição à providência cautelar “está já em curso”.
O Museu Etnográfico do Freixial realizará no próximo dia 29 de Maio, sábado, a partir das 14H00, o IV Encontro de Saberes, subordinado ao tema “Plantas Aromáticas e Medicinais”, a ter lugar nas instalações do auditório do Rancho Folclórico do Freixial.
Com este encontro, pretende-se facultar uma partilha de saberes relativos ao uso das várias plantas, quer na culinária, quer para uso terapêutico, aliando os conhecimentos mais antigos aos mais modernos.
A iniciativa, desenvolvida no âmbito das comemorações do Ano Internacional da Diversidade Biológica, conta com a participação de especialistas, como António Flor, do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros – PNSAC e José Barraca, investigador em matéria de plantas aromáticas e medicinais.
As inscrições são gratuitas e podem ser efectuadas até ao próximo dia 26 de Maio, através do telefone: 244 745 600 ou do telemóvel: 91 733 501 9.
A confirmação pode ser também remetida por fax (244 745 600), por e-mail (rffmuseu@gmail.com) ou por carta endereçada ao Museu Etnográfico do Freixial/ Rua da Ratôa, nº 9, Freixial, 2420-023 ARRABAL.
► Cartaz (.pdf)
► Programa (.pdf)
► Ficha de inscrição (.pdf)
Comemora-se hoje o dia Mundial do Vigilante da Natureza. Em todos os recantos do mundo onde exista um Vigilante da Natureza o dia será de celebração.
Os Vigilantes da Natureza têm como missão a preservação das Áreas Naturais e a protecção do Meio Ambiente. Estes profissionais são a peça vital para a protecção da Natureza devido ao seu conhecimento do terreno e dos habitats, sendo o reconhecimento da sua missão por parte das populações uma mais-valia para a resolução de muitos dos problemas que afectam o meio ambiente.
O Dia Mundial do Vigilante da Natureza é um dia de reflexão e de homenagem aos nossos companheiros falecidos no cumprimento do dever, que tudo fizeram para proteger os santuários selvagens que ainda perduram no nosso planeta.
É um dia dedicado ao reconhecimento do árduo trabalho a que estes profissionais se dedicam de corpo e alma, sacrificando a sua vida familiar por largos períodos de tempo, suportando as inclemências do tempo e da natureza, enfrentando com coragem a sua missão de salvaguarda do Ambiente, apesar da falta de meios, de condições de trabalho e por vezes da falta de apoio das instituições a que pertencem.
Em Portugal Continental é uma profissão mal amada pelo Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território que não valoriza a dedicação destes homens e mulheres na defesa do nosso património natural e cultural.
É um dia de esperança de um futuro melhor para a profissão e para a preservação da natureza!
O dia 4 de Maio de 2010, "Dia Aberto" no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, foi palco de diversas actividades, nas quais os Vigilantes da Natureza colaboraram ou asseguraram a sua realização.
· A Visita às Pegadas de Dinossáurios de Vale de Meios contou com um grupo de participantes que foram acompanhados pelo Engº Pedro Borges e pela Vigilante da Natureza Florbela Silva, acção que decorreu a partir das 15 horas.
· A Visita ao CISGAP (Centro de Interpretação Subterrâneo - Gruta Algar do Pena) teve 15 Visitantes no dia 4 de Maio (com diferentes proveniências) e 60 Visitantes Seniores provenientes do Concelho de Santarém em articulação com a autarquia. Esta actividade foi acompanhada pelo Espeleólogo Olímpio Martins e pelo Vigilante da Natureza Alcides Ribeiro.
· O Atelier de Educação Ambiental - Observação e Anilhagem de Aves decorreu no Arrimal, para 57 alunos e 4 professores do Agrupamento de Escolas do Arrimal (1º Ciclo) e foi instalado um pequeno atelier de trabalho no Parque de Campismo Rural daquela localidade. O acompanhamento foi efectuado pelos Vigilantes da Natureza António Frazão, Francisco Barros, Gabriel Simões e José Oliveira. E o apoio da Drª M. João Dias.
· O Atelier de Educação Ambiental - À descoberta do Rio Lena teve a presença de cerca de 15 participantes, abrangendo alunos da Escola Secundária de Porto de Mós, elementos da Câmara Municipal e da Empresa Valorlis. A acção foi acompanhada pela Drª Maria João Dias, Directora da Ecoteca de Porto de Mós.
· “Workshop – Contributos para a revisão da Carta de Desporto de Natureza do PNSAC – CDN PNSAC”
No âmbito do “Dia Aberto no PNSAC”, subordinado ao tema “Cidadania e Consumo”, decorreu no final do dia 4 de Maio, o “Workshop – Contributos para a revisão da Carta de Desporto de Natureza do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros – CDN PNSAC”.
Publicada em 2004 pela Portaria nº 1465, de 17 de Dezembro, a CDN PNSAC teve neste 1º Workshop o arranque para a sua revisão, tendo sido convidadas a participar as Juntas de Freguesia, Associações, Clubes e Estabelecimentos de Ensino Superior integrados na área do PNSAC. Neste seguimento está prevista para Junho, a realização do 2º Workshop, mas desta vez dirigido às Câmaras Municipais, Empresas de Animação Turística, Empreendimentos Turísticos, Entidades de Turismo, Federações e demais entidades em razão de matéria.
Do universo anteriormente referido estiveram representadas neste 1º Workshop, 10 entidades, num total de 17 pessoas, as quais deram o seu melhor contributo para a revisão da CDN; após uma breve apresentação da actual CDN, constituiram-se dois grupos de trabalho com o objectivo de realizarem uma análise SWOT desta. Da análise final, sobressairam como um dos PONTOS FORTES assumido por unanimidade, a existência da própria CDN e do que ela implica e implicou desde a sua construção e como um dos PONTOS FRACOS mais referidos, a falta de divulgação da mesma.
Porque se tratava de comemorar o 31º aniversário do Parque Natural das Serras de Aire e Cendeeiros, durante o lanche-mostra de alguns produtos locais, não faltou o bolo e o apagar das velas envolvendo todos os presentes.
A estação de tratamento de efluentes suinícolas de Alcobertas, no concelho de Rio Maior, considerada pioneira quando entrou em funcionamento, em 1995, está abandonada, com os riscos ambientais inerentes numa infra-estrutura localizada em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC).
O estado de “degradação” da estação foi confirmado à agência Lusa tanto pela presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Isaura Morais, como pelo presidente da assembleia geral da Associação para o Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros (ADSAICA), José Alho.
Isaura Morais disse à Lusa que a autarquia está a tentar assumir a posse da infra-estrutura para poder arrancar com um projecto de recuperação, orçado em 100 mil euros numa primeira fase, sublinhando que seria urgente uma intervenção antes do Inverno.
A estação, um dos bens geridos pela ADSAICA, organização criada em 1990 pelos sete municípios da área do PNSAC e por esta estrutura do então Instituto de Conservação da Natureza (ICN), foi construída com o objectivo de resolver o problema da poluição provocada pelas pequenas explorações suinícolas da zona, introduzindo, ao mesmo tempo, uma inovação à época, a produção de energia através do biogás, disse José Alho à Lusa.
Situada em solos de elevada permeabilidade, portanto mais vulneráveis à poluição dos recursos hídricos subterrâneos, a estação foi feita de forma a permitir a recolha dos efluentes para produção de biogás, usado como combustível de um motor de co-geração que produzia energia vendida à Rede Eléctrica Nacional, solução pioneira na altura. Por outro lado, as lamas da estação passaram a ser aproveitadas para fins agrícolas, como fertilizantes.
Com as alterações introduzidas na ADSAICA, na sequência da transformação do ICN em Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICN-B), a manutenção da estação foi-se degradando, já que o técnico que acompanhava a infra-estrutura foi afastado dessa função e o funcionário que retirava as lamas entrou de baixa, não sendo substituído, disseram à Lusa fontes conhecedoras do processo.
A Lusa questionou o ICN-B sobre a situação desta infra-estrutura, mas, apesar da insistência, não obteve qualquer resposta.
José Alho disse à Lusa que a nova direcção da ADSAICA, presidida pela presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Fernanda Asseiceira, está a tentar resolver o problema do património colocado sob a sua alçada, tendo sido aprovada na assembleia geral do passado dia 29 de Setembro a devolução do património a cada um dos municípios, já que a associação “não tem condições” para o gerir.
No caso da estação de tratamento de efluentes suinícolas de Alcobertas, situação que José Alho reconheceu ser “complicadíssima” por representar “um risco ambiental”, a câmara de Rio Maior decidiu assumir a recuperação e reactivação da estrutura, no que o também vereador da câmara de Ourém classificou de “espírito altruísta”.
José Alho, que acredita que a resolução do problema está agora “encaminhada”, reconheceu algum risco na situação, já que nem o gás acumulado na manga gigante que liga ao motor estava a ser drenado.
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