Quinta-feira, 30 de Setembro de 2010

Notícias relacionadas com o PNSAC


Duas novas espécies de insectos no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

 

13.04.2009

Escaravelhos cavernícolas novos para a ciência

No final de 2006 início de 2007, foram descobertas duas novas espécies de insectos no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC). Trata-se de escaravelhos cavernícolas, ou seja que habitam em cavidades e grutas, no Maciço Calcário Estremenho, sendo espécies novas para a Ciência.Esta descoberta é tanto mais significativa se pensarmos que, em Portugal continental, apenas se conheciam dois exemplares de uma única espécie de escaravelho cavernícola – a Trechus machadoi.Estas espécies foram descobertas pela bióloga Ana Sofia Reboleira, durante uma investigação desenvolvida no PNSAC, no âmbito do seu mestrado, intitulado “Os Coleópteros (Insecta, Coleoptera) cavernícolas do maciço calcário Estremenho: uma abordagem à sua biodiversidade”.Os exemplares das duas espécies de escaravelhos (Coleópteros da família Carabidae) encontrados e descritos, pertencem também ao género Trechus.As espécies agora descobertas possuem algumas características interessantes:- são hipógeas, ou seja que vivem debaixo de terra.- ocupam as partes profundas das cavidades do maciço calcário estremenho;- todo o seu ciclo de vida decorre no interior das cavidades; - são microendémicas, ou seja têm uma distribuição muitíssimo reduzida, existindo apenas em pequenas zonas; e- as suas populações têm um reduzido número de indivíduos, o que dificulta bastante a sua visualização.

Cada uma das três espécies de coleópteros cavernícolas, actualmente conhecidas em Portugal continental, ocupa uma subunidade distinta do maciço calcário estremenho.Estas zonas cársicas, em que a água é quase rara à superfície mas onde existem lençóis de água subterrâneos e toda uma rede de cavidades, sãomuito vulneráveis a problemas ambientais, de que são exemplo a poluição das águas subterrâneas devido a substâncias que se infiltram através dos calcários, a exploração de inertes (ex. pedra) e a construção. Note-se que um curso de água subterrâneo demora muito mais tempo a recuperar de um episódio de poluição do que um rio à superfície. Assim, para se manter a qualidade daquele que será um dos maiores reservatórios subterrâneos de água doce existentes em Portugal e para que se possam conhecer estas, e outras espécies ainda por descobrir e que habitam nas zonas mais recônditas do PNSAC, torna-se necessário protegeras áreas de drenagem dos habitats que albergam estas espécies microendémicas, caso contrário, corre-se o risco de elas se extinguirem ainda antes de serem conhecidas. Foto: um dos exemplares das duas novas espécies descobertas no PNSAC.   Repare-se nas grandes antenas que servirão para "tactear" no meio cavernícola.

 

Fonte: icnb

 

 

Vigilantes da natureza do PNSAC recolheram 86 animais feridos em 2009

 

 

No ano passado, os serviços de recolha  e de reencaminhamentode animais sinistrados do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) receberam  86 espécies. A maioria foi reencaminhada para o Centro de Recuperação de Animais Silvestres de Monsanto (LX CRAS) e, depois de reabilitada, foi devolvida ao seu habitat natural.Esse, é aliás, um dos momentos "mais gratificantes" dos Vigilantes da Natureza do Parque Natural. "Sentimos que foi mais um animal que escapou", afirma António José Silva, Vigilante da Natureza do PNSAC.Dos 86 animais recolhidos, 14 ficaram feridos  na sequencia de colisões com viaturas, enquanto 15 apresentavam ferimentos causados por tiros. "Durante a época de caça, quase todas as quintas-feiras nos é entregue um animal", conta aquele vigilante, revelando que, no ano passado, receberam também oito animais que se encontravam em cativeiro.Segundo António José Silva, a maioria desses casos é descoberta através de denúncias anónimas. "Numa primeira abordagem, tentamos sensibilizar as pessoas para o facto de se tratarem de espécies protegidas. Na generalidade das situações, as pessoas são sensíveis aos nossos argumentos e acabam por nos entregar os animais de livre vontade", conta o Vigilante da Natureza.De acordo com os dados do PNSAC, o Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR foi a entidade que mais animais entregou nos três pontos de recolha do Parque - Ecoteca em Porto de Mós, Monumento Natural das pegadas de Dinossaurios no Bairro e Serviços Administrativos em Rio Maior - totalizando 60 exemplares. Os Vigilantes da Natureza do PNSAC recolheram 20, enquanto os restantes seis animais chegaram aos serviços do Parque através de outras entidades ou cidadãos particulares.Dos 86 animais recebidos, 25 eram Buteos (Águia-de-asa-redonda, muito comum na área do PNSAC). Foram ainda entregues 11 corujas-das-torres, outros tantos gansos-patolas, 5 cegonhas, 5 gralhas-pretas e 4 garças-reais, entre outras espécies. "A maioria dos animais que recebemos são aves, mas também acolhemos um ou outro mamífero, como raposas ou genetas", revela António José Silva.


Fonte:O Portomosense

publicado por pnsac-viveatuanatureza às 17:59

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O PNSAC e a sua fauna

Ao tentarmos dar a conhecer o nosso parque torna-se essencial divulgar a fauna e a flora que existe nesta área protegida. O facto de existir um grande número e diversidade de espécies, tanto animal como vegetal, confere ao parque natural uma enorme importância a nível biológico.

 

No PNSAC estão contabilizados no total 204 espécies, dentro destas encontram-se 136 aves, 38 mamíferos, 17 répteis e 13 anfíbios. Esta área é considerada por muitos um dos melhores locais de observação de espécies de insectos, de onde têm vindo a ser descritas novas espécies de escaravelhos e aranhas. As aves são o grupo mais representativo no PNSAC, sendo expressivo o número de aves que aqui se reproduzem. A nível nacional destaca-se a existência no parque do bufo-real e da gralha-de-bico-vermelha, que no nosso país se encontram em risco de extinção. O parque caracteriza-se também pelo seu meio subterrâneo, ou seja pelas suas grutas e algares, entre outras estruturas, onde criam o seu habitat diversas espécies sendo o morcego cavernícola aquele que mais desperta o interesse dos visitantes, apenas por curiosidade, o morcego é o símbolo do PNSAC.

 

No nosso Parque podemos então encontrar animais como o morcego, a raposa, o javali, a esquiva águia de Bonelli ou a ameaçada gralha-de-bico-vermelho, a rara borboleta Branca-Portuguesa , o sapo-de-unha-negra, a salamandra-de-fogo, entre outros.

Dentro das espécies vegetais podemos encontrar mais de 600 espécies, de onde destacamos o o carvalho-cerquinho, a azinheira, a pútega e várias plantas aromáticas como o rosmaninho, o alecrim e pimenteira, o jasmineiro do monte, a salva-brava, a perpétua-das-areias. O medronheiro, o carrasco, os narcisos e orquídeas.

 

Águia de asa redonda (Buteo Buteo)

 

Biometria:

Comprimento: 51 a 60 cm

Envergadura: 112 a 130 cm

Peso fêmea: 700 a 1200 g

Peso macho: 550 a 850 g

Longevidade: 25 anos


Esta ave é comum em todo o parque.
É uma das rapinas mais comuns na Europa. Apresenta uma dimensão média e uma estrutura compacta, a cabeça arredondada, asas largas e de cauda relativamente curta. A sua Plumagem é de uma coloração variável, entre o escuro e o claro, de um modo geral, em tons de castanho. Na parte inferior do peito

revela-se uma barra clara e a cauda é de um branco sujo muito listrada de cinzento.

Dieta: A sua alimentação é composta por arganazes, aves, coelhos, répteis e anfíbios.

 

Peneireiro (Falco tinnunculus)

 

Biometria:

Comprimento: 32 a 39 cm

Envergadura: 70 a 82 cm

Peso fêmea: 220 a 300 g

Peso macho: 190 a 240 g

Longevidade: 16 anos

 

Esta ave é comum em todo o parque.            
Espécie de falcão de dimensão média, bico curto e curvo, asas longas e em forma de foice, e cauda comprida. A sua cabeça é acinzentada, o dorso e as coberturas da face superior das asas são castanhas avermelhadas muito listradas, contrastando com as penas de voo que são mais escuras. A face superior da cauda apresenta uma coloração cinzento azulada sem listras e a cauda tem uma barra terminal escura e larga.
Dieta: esta ave é um auxiliar precioso do agricultor, alimenta-se de arganazes, ratos, insectos e, por vezes, de rãs e vermes.

 

Águia Cobreira (Circaetus gallicus)


Biometria:

Comprimento: 62 a 67 cm

Envergadura: 170 a 185 cm

Peso: 1 a 2 kg

Longevidade: 17 anos

 

Esta ave é rara no nosso parque.

É uma águia de grande dimensão, de cabeça notoriamente grande e algo desproporcional em relação resto do corpo. As partes inferiores são muito pálidas, o abdómen é quase branco com barras grosseiras o que contrasta com o peito e a cabeça de coloração cinzenta acastanhada. A cauda apresenta três listra equidistantes.

Dieta: O seu regime alimentar é muito específico. Alimenta-se de répteis, particularmente de cobras e serpentes. Uma especialização alimentar tal como a desta ave, é um fenómeno muito raro entre as aves de rapina.

 

 

 

Gavião (Accipter nisus)

 

Biometria:

Comprimento: 31 a 38 cm

Envergadura: 60 a 80 cm

Peso: 150 a 250 g

Longevidade:

 

O gavião tem reduzidas dimensões, sendo uma das mais pequenas aves de rapina diurnas da nossa avifauna. O macho e a fêmea exibem notórias diferenças de dimensão, sendo a fêmea significativamente maior.

A cauda proporcionalmente mais comprida que o seu congénere permite também separar as duas espécies. O macho exibe uma tonalidade rosa no peito e abdómen. Em comum possuem as barras horizontais das partes inferiores, as barras na cauda e uma tonalidade cinzento-prateada no dorso, o bico curto e robusto e patas longas.
Dieta: esta ave caça principalmente tentilhões, pardais e pombos e às vezes, também roedores. Frequentemente morre devido a colisões durante o voo, pois quando caça esquece-se da própria segurança.

Águia de Bonelli (Hieraaetus fasciatus)

 

 

Biometria:

Comprimento: 60 a 70 cm

Envergadura: 150 a 180 cm

Peso: 1500 a 2400 g

Longevidade:

 

 

Esta ave é rara, tanto no nosso parque como em Portugal.
A águia de Bonelli é uma ave de rapina de grande dimensão, que se identifica sobretudo pelo seu ventre branco, contrastando com as asas que são mais escuras. As aves adultas possuem uma mancha branca no dorso, enquantoque os juvenis têm as coberturas infra-alares de tom alaranjado.
Dieta: Alimenta-se sobretudo de animais de pequeno porte como coelho-bravo e aves como a perdiz vermelha, com menor frequência de répteis. Caça normalmente sozinha podendo também fazê-lo em pares.

 

Bufo real (Bubo Bubo)

  

Biometria:

Comprimento: 60 a 75 cm

Envergadura: 160 a 180 cm

Peso: 2 a 4 kg

Longevidade: 20 anos

Esta ave é localmente comum no nosso Parque.

Esta espécie caracteriza-se pelos dois tufos de penas no alto da cabeça, que retrai durante o voo , apresenta grandes olhos de íris laranja, o ventre pálido e listado, e o seu dorso é jaspeado e escuro com manchas claras.
Dieta: Devido ao seu tamanho, este mocho caça mamíferos de tamanho médio (ratazanas, ouriços, coelhos, raposas juvenis), não desdenhando outras aves (gralhas, perdizes, patos, mochos mais pequenos) ou mesmo anfíbios e répteis.

 

Coruja das torres (Tyto Alba)

 

Biometria:

Comprimento: 30 a 45 cm

Envergadura: 85 a 95 cm

Peso: 250 a 700 g

Longevidade: 25 anos

Esta ave é comum em todo o Parque.

É uma ave de médio porte, com cores castanho-claro e manchas pretas nas costas.

Atrás da cabeça, apresenta de pequenas e finas manchas pretas ou castanhas escuras.
No seu peito e em toda a parte inferior do corpo, tal como a área interna das asas são de cor esbranquiçada.

Dieta: As corujas – das - torres são animais nocturnos altamente dotados para caçar pequenas aves, invertebrados, roedores, pequenos lagartos e anfíbios.

 

Coruja do mato (Strix aluco)

Biometria:

Comprimento: 37 a 39 cm

Envergadura: 94 a 104 cm

Peso: 420 a 600 g

Longevidade: 18 anos

Esta ave é rara no nosso Parque.

Esta ave apresenta-se com uma forma compacta, asas largas e arredondadas, cabeça grande e olhos pretos. A coloração da sua plumagem é em tons de castanhos, entre o castanho acinzentado e o castanho arruivado.

Dieta: esta ave tem uma dieta relativamente variada, podendo alimentar-se de pequenos roedores, aves, répteis, anfíbios e insectos.

 

 Mocho galego (Athene noctua)

 

Biometria:

Comprimento: 21 a 23 cm

Envergadura: 50 a 56 cm

Fêmea: 150 a 200 g  Macho: 140 a 180 g

Longevidade: 16 anos

 

Este mocho é raro no PNSAC.

De pequena dimensão, esta ave mostra-se com uma cabeça grande e achatada, olhos amarelos, patas compridas e cauda curta. Esta exibe uma coloração castanha com pintas brancas nas partes superiores, as partes inferiores são brancas densamente listradas de castanho. As suas sobrancelhas oblíquas conferem-lhe uma expressão severa.

Dieta: Alimenta-se de insectos, aves, anfíbios, lagartos e cobras.

 

Corvo (Corvus Corax)

 

Biometria:

Comprimento: 50 a 60 cm

Envergadura: 110 a 120 cm

Peso: 1000 a 1300 g

Longevidade: 16 anos

 

Esta ave é localmente comum no Parque.

O corvo é uma grande ave de cor negra, que à primeira vista pode levar o observador a pensar tratar-se de uma ave de rapina. Distingue-se da gralha preta pelo facto de planar frequentemente, voando em círculos, e também pela sua cauda longa e cuneiforme. A sua vocalização (“kro-kro”) confirma a sua identificação.

Dieta:  O corvo comum é uma ave omnívora caracterizada por um regime alimentar bastante variado. Alimenta-se de aves de menores dimensões, de cadáveres de outros animais, de pequenos mamíferos, insectos, caracóis, lagartos, rãs, vermes e outros invertebrados. Fazem ainda parte da sua alimentação: frutas, cereais, bagas e resto de comida humana, em zonas urbanas. Pode ainda atacar ninhos para comer os ovos ou as crias.

 

Gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax)

 

Biometria

Comprimento: 35 a 40 cm

Envergadura: 75 a 80 cm

Peso: 280 a 360 g

Longevidade: 14 anos

Esta espécie é muito rara tanto no nosso parque como em Portugal, sendo uma das aves mais protegidas do PNSAC.

As gralhas adultas são inconfundíveis, com o seu corpo preto, as suas patas e bico vermelhos, sendo este comprido e fino e encurvado. Os juvenis têm o bico amarelado. As gralhas-de-bico-vermelho são bastante vocais, emitindo um som metálico bastante característico e fácil de identificar.
Dieta: bagas, sementes, moluscos, invertebrados, pequenas aves (raramente).

 

Morcego

 

Biometria:

Comprimento: 3 – 10cm

Longevidade: 30 anos

 

Habita grutas da região, onde desempenha um papel muito importante para a sua conservação. A destruição e perturbação destes animais em grupo, colocou em perigo a sobrevivência de muitas das espécies cavernícola, pois estes permitem a sobrevivência de uma fauna muito específica. Os morcegos fornecem alimento, em especial matéria biológica como fezes, às espécies que habitam em neste ambiente cavernícola.

No PNSAC existem cerca de 11 espécies de morcegos, constituindo um número muito significativo, destas podemos destacar: morcego-de-peluche (Miniopterus schreibersii) , morcego-lanudo (Myotis emarginatus), sendo o PNSAC o único local de reprodução desta espécie, e o morcego-de-ferradura-mediterrânico (Rhinolophus euryale).

Dieta: Alimentam-se essencialmente de insectos, que caçam durante a noite mas também se podem alimentar de frutas, sementes, folhas, néctar, pólen, artrópodes, pequenos vertebrados, peixes e sangue.

 

Ouriço-cacheiro  (Erinaceus europaeus)

 

Biometria:

Comprimento: Cabeça - Corpo: 22 a 27 cm

Cauda: 2 cm

Peso: 400 a 1200 g

Longevidade: 5 anos

Esta espécie é comum em todo o parque.

Esta espécie é o maior dos insectívoros da fauna portuguesa e o único mamífero que apresenta o corpo protegido por espinhos. O seu corpo

maciço está coberto por cerca de 6000 espinhos longos e aguçados, que apresentam anéis escuros e claros, conferindo diferentes tonalidades ao ouriço. Apresenta patas curtas, focinho pontiagudo e orelhas pequenas. O ventre, castanho-acinzentado, não possui espinhos e está coberto de pêlos.

 

 

Dieta: Insectívoro, tem como base da sua dieta vários invertebrados (insectos, minhocas, larvas, caracóis) embora também se alimente de ovos, pequenos vertebrados (anfíbios) frutos e sementes.

 

Corço (Capreolus Capreolus)

 

Biometria:

Corpo: 95 a 135 cm

Cauda: 2 a 4 cm

Peso: 20 a 30kg

Longevidade: 7 a 8 anos

 

Esta espécie é muito rara no parque (excepto na zona final da serra dos Candeeiros Alcobertas – Rio Maior).

O corço apresenta um corpo pequeno em relação aos membros finos e longos. A pelagem é castanho-avermelhada no Verão e castanho - acinzentada no Inverno, e as crias apresentam manchas brancas. Existe dimorfismo sexual: o macho apresenta hastes cilíndricas (pequenas com 3 pontas no máximo). As hastes nascem todos os anos, entre Dezembro a Janeiro, e a sua queda ocorre em Outubro entre Novembro.

Dieta: O corço é um animal herbívoro, que se alimenta de espécies arbustivas, de rebentos, folhas de árvores e de vegetação herbácea. Alimenta-se de frutos silvestres, cogumelos e cereais em zonas agrícolas.

 

Javali  (Sus Scrofa)

 

Biometria:

Comprimento:   Corpo: 100 a 167 cm     Cauda: 16 a 28 cm

Peso: 100 a 250kg

Longevidade: 8 a 10 anos

Esta espécie é Localmente comum no PNSAC.

 

Animal de grandes dimensões, com aspecto robusto e corpo achatado lateralmente. O seu tronco maciço é percorrido por uma longa crina. Possui membros curtos e pelagem cinzento escuro a negra nos adultos e amarelada com riscas horizontais no dorso nos juvenis. Apresenta caninos bastante desenvolvidos, que se curvam para cima e para trás com o passar dos anos. O dimorfismo sexual é notório, sendo os machos bastante mais corpulentos.

Dieta: Animal omnívoro, alimentando-se de frutos, tubérculos, raízes, cereais, invertebrados e pequenos mamíferos.

 

Texugo (Meles Meles)

 

Biometria:

Comprimento: Corpo: 68 a 80 cm   Cauda: 11 a 19 cm

Peso: 10 a 15 kg

Longevidade: 10

Esta espécie é localmente comum no nosso parque.

 

O texugo é um animal corpulento de tamanho médio, corpo fusiforme, membros baixos, cauda muito curta, cabeça triangular e pouco diferenciada do corpo. Apresenta como característica inconfundível a presença de duas listas negras, que atravessam longitudinalmente a cabeça branca, desde as orelhas, até à ponta do focinho pontiagudo. A restante pelagem é espessa e de cor cinzenta, à excepção das extremidades, que são pretas.

Dieta: Embora a dentição seja característica de um carnívoro, o texugo é um animal omnívoro e oportunista. Alimenta-se sobretudo de frutos, bolbos, raízes, cereais e invertebrados (insectos e minhocas). Ocasionalmente, alimenta-se de pequenos vertebrados, como ratos, aves, anfíbios e répteis. Durante o Inverno e a Primavera, tende a ser carnívoro e no Verão consome com maior frequência frutos e vegetais.

 

Gineta  (Genetta genetta)

 

Biometria:

Comprimento: Corpo: 47 a 60 cm  Cauda: 40 a 51 cm

Peso: 1 a 2,2 kg

Longevidade: 3 a 4 anos

 

Este mamífero é Raro no PNSAC.

 

 Esta espécie é um carnívoro de médio porte, delgado, com membros baixos, cauda muito longa,   focinho pontiagudo e orelhas grandes, erectas e triangulares.Pelagem espessa onde predomina o tom cinzento, com manchas negras que formam listas longitudinais.A cauda, bastante característica, tem um tamanho semelhante ao corpo e apresenta 9 a 12 anéis negros.
Dieta: carnívoro generalista, tem como base de alimentação os roedores e aves. Alimenta-se também de répteis, frutos e insectos, consoante as características do habitat e a altura do ano.

 

Raposa Vermelha (Vulpes vulpes)

 

Biometria:

Comprimento: Corpo: 58 a 90 cm  Cauda: 32 a 48 cm

Peso: 6 a 13 Kg

Longevidade: 10 anos

 

Esta espécie é comum em todo o parque.
De cor geralmente castanho-avermelhada podendo variar até cor-de-areia. A cauda é comprida e espessa. Na época de reprodução, as fêmeas ganham tons rosados no pêlo da zona ventral. A mudaça, na Primavera, é notória, dando-lhes um aspecto malhado.
Dieta: Consome roedores, lagomorfos, aves, besouros, ovos e minhocas. É também necrófaga, tanto em zonas rurais como urbanas, alimentando-se, por exemplo, de comidas para aves, estrume e lixo. Esconde as presas, encontrando-as mais tarde graças à sua extraordinária memória.

publicado por pnsac-viveatuanatureza às 13:38

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A flora do nosso Parque

 

Quanto à flora vamos apenas mostar algumas das espécies mais frequente no parque, apresentando uma imagem bem como o seu nome científico.

A variedade de espécies vegetais é enorme, sendo o nosso objectivo frisar aquelas que maior interesse despertam, como por exemplo as ervas aromáticas e a árvore mais comuns.

 

 

Tojo (Ulex europaeus)                                                         Perpétua-as-areias (Helicrysum angustifolium)

                                      

 

Azinheira (Quercus ilex)                                                        Carvalho-cerquinho (Quercus faginea)

 

 

 

 

Carrasco (Quercus coccifera)                                                 Salva-brava (Phlomys lychnitis)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jasmineiro-do-monte (Jasminum fruticans)                          Rosmaninho (Lavandula stoechas)

 

 

 

 

 

 

Alecrim (Rosmarinus officinalis)                                                  Tomilho  (Thymus vulgaris)

 

 

publicado por pnsac-viveatuanatureza às 13:02

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As maravilhas do nosso parque

O parque nacional da serra de Aire e Candeeiros é um local privilegiado para a prática de turismo-natureza.
Conjuga a terra, a água e o ar da melhor maneira possível, muitas das paisagens são de cortar a respiração. 
É palco de inúmeras maravilhas naturais absolutamente extraordinárias que podemos contemplar.
Por vezes os acessos não são os mais simples mas nada que uma boa caminhada ao ar livre não resolva.
O parque oferece-nos também várias zonas ideais à prática de desporto, esta é a melhor forma de conjugar a natureza e o bem-estar.  Grutas e Algares Estas grutas cársicas, constituídas por surpreendentes sucessões de salas com estalagmites e estalactites, lagos subterrâneos e túneis, apresentam cenários quase irreais em belas formações calcárias que o tempo e natureza esconderam.

 

 

Grutas e Algares

 

Grutas de Mira de Aire

 

publicado por pnsac-viveatuanatureza às 11:26

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Gruta da Serra de Santo António


publicado por pnsac-viveatuanatureza às 11:09

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Gruta de Alvados


publicado por pnsac-viveatuanatureza às 10:29

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Gruta da pena (Pé da pedreira)


publicado por pnsac-viveatuanatureza às 10:01

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Algar da Bajanca (São Bento)


O Algar da Bajanca, com 35 metros de profundidade, variadas espécies de fauna com hábitos cavernícolas e rupícolas. Este local foi, em tempos, o abrigo da gralha-de-bico-vermelho.

publicado por pnsac-viveatuanatureza às 09:55

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Serras e Relevos


Serra Galega (Alcaria)


Locais paradisíacos de silêncio e ar puro, onde o único ruído que se ouve é o chilrear dos pássaros, fazem da Serra da Galega o sítio ideal para repousar e aliviar o stress do dia-a-dia.

publicado por pnsac-viveatuanatureza às 09:50

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Monte do Moinho do Picoto (Serro Ventoso)


O difícil acesso não é impedimento para os mais destemidos. De facto, vale a pena subir para apreciar a bela paisagem que se avista do monte, localizado em Serro Ventoso.
A vista é espectacular, mas o difícil acesso ao monte leva a que este local de grande interesse paisagístico seja apenas visitado pelos mais jovens e mais ousados.

publicado por pnsac-viveatuanatureza às 09:27

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